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Campo Belo.

Voltamos... E com a Zequinha !

Tô Bão !  

Foi no finalzinho de maio de 2007, a última vez que estivemos  lá. E nesse feriado 12 de outubro, mesmo saindo no sábado à tardinha  após a Rose cumprir os deveres com a patroa dela, entramos eu, Rose, Laura e Chico na Faustina, e tomamos o rumo de Campo Belo. Queria ter voltado antes, mas a Laura estava muito pequena ainda. Com isso, não deu tempo dela conhecer o Tio Antônio Lopes, parente mais velho que ela já teve, e que se foi no 29/09, apenas 10 dias antes de irmos até lá. Tio Antonio, irmão da Vó Nieta mãe do papai, tinha 101 anos, completados em julho. Era controversa essa idade, pois nos documentos ele tinha era 103. Mas ele mesmo me explicou uma vez, que adiantaram a data de nascimento dele de 1908 para 1906, para que ele pudesse votar em uma eleição. Era uma coisa assim que ele tinha me contado, e era lógico, pois considerando a papelada, entre a vovó Nieta e ele, dois irmãos por parte de pai e mãe, tinham apenas 3 meses e meio que separavam os nascimentos de cada. E isso não é lógico ! Não deu para a Laura conhecer o Vô Osmindo também, pois o perdemos em janeiro desse ano. Uma pena que a vida nos impõe. Mas são pessoas sempre lembradas, sempre mesmo. A vida tem essa mania terrível, mas na  mesma hora que tira com uma mão, nos dá com a outra, ou até mesmo com a mesma mão. Estamos cheios de novos primos, uma geração inteira acabando de chegar: Junta-se à Laura, a Manuela, a Débora, a Antonella. Só mulher ?!...

Visitamos a fazenda do Didi, que tá fazendo sede nova. Fazendeiro Graduado, que já até providenciou Jeep de presente prá mulher. É o Ernesto, um CJ2B, aquele mesmo Cara de Cavalo, o 54. Ele tá aqui em Belorizonte, no Paulo Porto, reformando. Coitada da Cláudia,... né ?! Quem escuta eu falando assim até pensa ser verdade tanta bondade. Mas num trabalha não prá ela ver... Na volta da roça do Didi, quase dentro da cidade, já na "descida do Estadual", me emparelhou uma Mercedes zero, que nem lembrei de olhar qual o modelo e nem de onde era, por causa da confusão que o pessoal lá dentro aprontou. Sei que tinha um "K" no emblema dela e era modelo novíssimo. O carro veio chegando piscando faróis, emparelhou com a Faustina, buzinou, e fizeram a maior festa para ela. Já fizemos amigos nessas situações, mas a Larissa muito assustou com tanto assédio. Eu e a Rose respondemos com acenos, já acostumados com esse tipo de fato, mas nunca deixamos de lembrar do nosso início com Jeep e Rural, quando isso acontecia, quando faziam festa para o carro. Também passávamos muito susto !

Apesar do tempo curto e corrido, deu para ver muitos parentes. Sempre fica faltando alguém, isso não falha. Tivemos a sorte da festa da Helena do Didi ser no domingo, e na casa da Tia Márcia. O aniversário dela foi antes, mas a merecida festança foi deixada para ser realizada em Campo Belo, em grande estilo, e de surpresa. Reencontramos com muitos que não víamos há muito por lá. Também comi demais ! Tá ! Festa de debutante, de 15 anos, vão prá finesse: Comemos pasta, regrada à espumante... Mas vou voltar à minha realidade: Tira gosto e cerveja à vontade, e depois, macarrão e champanha. É bão demais da conta, né ? Principalmente o macarrão da Tia, e com molho da Tia. A Cláudia ajudou num molho lá, e até tentou me fazer acreditar que elaborou sozinha. Moio besto, né Cráudia ?! Fino esse treim, mas com a Tia Márcia ao lado, é muito difícil a tarefa da Cláudia em me convencer que fez algo sozinha. Mas bem lembrou o Luciano da Karine: "A Tia num tá sabendo cozinhar mais não. Esses brigadeiros ela encomendou !", veio ele amolando com essa brincadeira. Sei que fichei, eu e Denice, lá no fundo, conversando e empratando o macarrão. Foram três pratos e meio, e o último meio foi prá matar a esganação...

Na segunda, feriado, num podia dar outra. Fomos prá roça. A roça do Vô Osmindo, em Toscano, que muito representa para mim e para tantos. A Laura tinha que conhecer lá, vendo os porquinhos do Zé Tadeu, alguns não tão porquinhos assim, já graúdos. Viu as vacas do Zé, comeu pitanga no pé ! Sei que aquela roça é abençoada, mas se preferir pode chamar de energizada, encantada, ou qualquer outro adjetivo que caracterize coisa boa, muito boa.

Fica faltando só agradecer à todos a receptividade, que como nunca deixou de ser, deixa a gente muito em casa. Agradecer principalmente ao Tadeu e à Eliana, pela estada. Eles tratam a gente bem demais, chegando a nos deixar sem graça. Mas ainda retribuo, por mais difícil que seja arrancar o Tadeu de Campo Belo. Só como pequeno exemplo, tem uma passagem do Tadeu, que achei graça. Foi no sábado, logo após chegarmos. Ele veio insistindo prá fazer um churrasco, e eu: "Bobagem, Zé ! Larga disso...". Mas ele não se deu por vencido, e acabou acendendo a churrasqueira, e foi ligando para o Didi e um amigo, para também participarem. A cerveja que eu tinha levado estava quente. Problema algum: É só dar uma ligada, que levam ela gelada, lá dentro de casa. Campo Belo ainda guarda essas vantagens, apesar do tanto que já cresceu.

Vou fazer só um pequeno comentário sobre o desempenho da Faustina. Foi, voltou, trabalhou sem amolar, e só ! Subiu a Serra de Igarapé, a Serra de Itaguara, e algumas subidas mais pesadas numa toada mais esperta, faltando um quarto de borboleta para dar o pé embaixo. E só aumentou uma raspinha no marcador de temperatura nesses lugares. Isso me faz acreditar que estão resolvidos os problemas de aquecimento dela, que tantos problemas nos deram, faltando só amaciar mais o motor para nem um cadiquinho a temperatura subir, em situação alguma. Deu 8,61 Km/l, considerando a viagem toda, inclusive o que rodamos na cidade e na roça. O que quero informar com isso é que ela vai muito bem, obrigado, e tende é melhorar.

O final da história ? Num tem jeito mesmo ! Vou ter que repetir exatamente o que disse no final da História da viagem à Campo Belo, em 2007, contada aqui nessa página: Gente boa, terra boa..., onde passei boa parte das férias de minha infância. Volto em breve !

Até a próxima,

24/10/2009

         Walter Júnior - B. Hte. -

waltergjunior@uai.com.br  

walter.junior@ig.com.br

  

O Zé Tadeu e a Laura. Pode chamar de Tio... O Zé é meu primo, mas é que nem que fosse irmão.



A Larissa e a Laura. Bonitas, né ? Mas a cartucheira tá bem untada...


Olha a quantidade da boniteza da Helena, dentro da Faustina. Unta outra cartucheira !


O Pedro é feio. Mas é bãozinho...


Fazendeiro Graduado...


Visita à obra da Roça Nova. Mais uma roça prá gente...
 

O Zé Tadeu muito magro, o Didi muito gordo, o Maurício muito bêbado. O miózinho que sobrou sou eu mesmo...


O Chico se refresca do calorão dentro da vala.


Matula !... Agora tem que ter. Não pode faltar.
Antigamente saíamos, eu e Rose, só com a roupa do corpo e um trocadinho no bolso. Os tempos vão mudando...

Isabela, Laura e Larissa. Agora são três cartucheiras untadas...
 

Tia Eliana... A Laura adorou ela.



Manuela, Débora e Laura.


A nova geração... Povo que cria, né ?



Brincando com a máquina nova, nas bonitas cenas que Campo Belo nos dá.



Festa de 15 anos da Helena. Festa com data atrasada, para felicidade nossa. Comi e bebi à tripa forra...


Tia Elaine, Tia Dora, Tia Márcia, Patrícia, Juliane. Reencontramos muitos na festa.

 

Disse a Cláudia que foi ela quem fez os molhos...
Tá bão ! Se a Tia Márcia não tivesse por lá, eu até acreditava !



A praça Cônego Ulisses. Essas fotos não conseguem mostrar corretamente a praça mais bonita do interior de Minas Gerais.


Marina, Isabela, Rose e Laura. Tá contando ainda, né ? Já são quatro cartucheiras azeitadas !


Essa foto achei que ficou daquelas que a gente não esquece. Não sei porque,
pois nem tão linda ficou. Mas ver a Laura e a Rose na roça, é coisa que me agrada bastante.



Olha a simpatia do Tadeu, na hora de tratar da porcada...


Sempre nos divertimos no chiqueiro. Até a Laura ajudou a tratar dos porcos....
  

A Zequinha já conhecia vaca. Mas agora sabe que elas fazem "Mú" !


Pitanga no pé. Madurinha...

A carroça do Zé Tadeu. Ele arrumou uma com rodas Willys.
Rodas de Aero-Willys, que são as mesmas da Rural Willys, tocando apenas o desenho do miolo..

O cheio de histórias fogão de lenha... E a Eliana e Teresa fazendo coisa boa.

Mais brincadeiras com a máquina nova. Tentando para aprender, vou conseguindo retratos bonitos.
Esses ai são da janela da copa, onde aparece os terreiros e o
lavador de café.

A Faustina fica radiante num lugar desses. Roça é tudo que ela mais gosta. Eu também !...

Farra na cesta após o almoço..
\

Na roça nunca faltou flor no jardim...

Eu e a Tia Dolores. Ela já me carregou muito, agora retribuo.

O Zé ficou ajeitado nesses retratos ai, num foi ? É o lugar que é muito bonito, e quebrou o galho dele.

É a segunda vez do Chico na roça. Ele gosta, e muito. Aliás, falou que é viajar, ele tá dentro !

O velho amigo Massey Ferguson 265.
Aprimorei nele o meu aprendizado na direção. Mas lidar com caixa seca, foi ele quem me ensinou.


 

Nessa imagem abaixo o detalhe do 265.
Editei o número, colorindo o contorno. A tinta já se perdeu, pois a pintura dele é
original de fábrica. Mas Jerico e Jeep são parentes, e é sabido que não precisam de tinta.
A chapa é muito boa, e não enferruja facilmente. E beleza na roça e no mato prá que, se o serviço dos dois é tracionar ?

Fotos no alpendre não podem faltar.

Esse banco faz parte da vida de todos nós. E já começou com a Laura também.

Lívia e Laura. Untemos o que sobraram das cartucheiras...

Fotos da hora de vir embora... Despedida.

Cenas da viagem na Faustina: A Rose bem instalada no sofá da Faustina, o Chico se vira
para arrumar um bom lugar, e a Zequinha dorme, rí e as vezes chora. Cadeirinha é 
item de segurança, mas um item quase impossível de ser usado durante todo do trajeto.

 
 

Fraudário Faustina novamente em ação.

O 2º melhor queijo do mundo, queijo do Zé Tadeu. Até que agüentou bem a viagem,
e isburrachou bem menos que eu imaginava. O 1º é da Tia Márcia, mas o Zé aprendeu foi com ela.

Tá ! É esborrachou, num precisa achar que num sabemos.
Mineiro é assim mesmo: Estudado nóis é ! Se nóis fala e escreve errado, é só porque nóis qué !