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Edwaldo
-  Jeep Willys, 1975

 

Motor:

Willys BF 161 (161 polegadas3 - 2.638 cc) - com a retífica dos cilindros para 0,060", ele passou a ter 2.741cc. Isso aumentou a taxa de compressão também.

6 cilindros em linha,válvulas em "F"

90 HP (4.400rpm) - 18,67 Kgm (2.000 rpm)

Câmbio:

3 marchas sincronizadas e caixa de redução


Sobre o Edwaldo

    Foi comprado zero Km em Bonsucesso / MG. Pertenceu à duas pessoas antes da D. Elisabeth, esposa do Sr. Roberto Canabrava, na mesma cidade, que ficou com ele por mais de 15 anos.

    Após um curto período pertencendo ao Guilherme, que trouxe ele de Bonsucesso para Belo Horizonte, compramos ele em 2002.

    Em 04/2006 fizemos uma viagem à Carrancas / MG, e passamos por Bonsucesso. Visitamos os antigos proprietários, muito simpáticos, que ficaram muito satisfeitos em rever o Edwaldo. Tiramos também algumas fotos.

    O nome Edwaldo, prá variar é por causa de novela. Minha mulher gosta do trabalho do ator Roberto Bonfim, que fazia o papel de um pé de valsa em uma novela, na época da compra dele. E a personagem se chamava Edwaldo. O Guilherme até falou: "O Jeep chama Horácio". E a Rose retrucou na hora: "Vai chamar Edwaldo !" E ficou !

    Fato interessante é o documento mais antigo que tenho dele, o de 1987, ainda em nome da D. Elisabeth. A placa consta como HJxxxx, que era uma placa amarela da região de Bonsucesso. Até ai tudo bem, mas a placa anterior no mesmo documento consta como HOxxxx, que era uma placa vermelha da mesma região. A conclusão lógica é que o Edwaldo já foi Taxi.

    Atualmente o Edwaldo está  sendo montado, passando por uma necessária reforma. Isso depois de tanto falar com a Rose que precisava arrumar as travessas de carroceria, e ela achando que era invenção de moda. Nas últimas viagens, ela mesmo falava que estava com medo de andar em um carro dos Flintstones. Esse medo eu não tinha, ele é um Jeep e sempre volta para casa, mas estava ruim mesmo, e o melhor jeito foi reformar ele completamente. Vai ficar novinho ! Essa reforma começou em 30/10/2006, e não terminou até hoje. Ele já está em casa, com chassis, mecânica, lanternagem e pintura prontos, após passar pela oficina mecânica do Paulo Porto e pela oficina de lanternagem e pintura do Jajá (latoaria, chapearia, funilaria, dependendo onde você estiver). Agora é o resto é por minha conta mesmo...

 

O que não é original

    Bancos dianteiros, adaptados do Tipo 4 portas. O banco direito é basculável, para acesso à caixa de ferramentas. Os bancos originais estão guardados, e podem ser colocados de volta quando quiser.

    Rádio toca-fitas, Roadstar - Uma porcaria !... -Durante a reforma terminada em 2008, coloquei um rádio FIC Volksline. Rádio somente. Esse rádio é bom, e pega tranquilamente FM de Belo Horizonte lá em Diamantina, à 300 Km em linha reta. Ele veio de fábrica no Rogério, o Logus, vendido em 2005. Tem também uma porqueira de um tocador de MP3, com transmissor de FM, que tiro da Faustina quando vamos viajar.

    Módulo de ignição assistida, reversível para o sistema original com platinado puro dentro do próprio carro (Feito aqui no quintal ).

    Porta-luvas em aglomerado, revestido com material de passadeiras lisas em curvim, com tamanho maior que o original.

    Console entre os bancos.

    Acendedor de cigarros. Este fica solto, em baixo do console. Durante a reforma instalei um acendedor descente, fixado no porta luvas, embaixo do painel

    Rolamento no eixo pittiman. Foi retirada a bucha de bronze.  

    Rolamento cônico no braço do pino de centro. A bucha não vai  me amolar nunca mais.

    Buchas de suspensão feitas em poliuretano (Também diverti fazendo isso).

    Jumelos com 3 9/16". Os originais são com 2 3/4". Foram feitos pinos novos, com lubrificação (Feito aqui no quintal ).

    Cintos de segurança - Além dos originais abdominais, ele tem um segundo cinto dianteiro de três pontos.

    Farol auxiliar de jerico.

    Farol de ré.

    Reservatório de fluído de freio - Usado o do Fusca.

    Suporte de galão e sobressalente na traseira. O original tá guardadinho...

    Arado-Engate de reboque original.

    Acelerador manual - Era um opcional de fábrica, mas o Edwaldo não tinha. Foi usado um outro cabo de afogador original, com um espelho de "Acelerador". Fiz a furação no painel idêntica ao que vinha originalmente. O painel não foi descaracterizado.

 

Sobre o modelo

    Apesar de ter sido fabricado pela Ford, o Edwaldo é um legítimo Willys. O que a Ford fez durante o tempo que fabricou o Jeep,  foi retirar algumas coisas dele. Em 1968 a Ford comprou a Renault na Europa, que era majoritária da Willys, inclusive a Willys Overland do Brasil, e aquela candogueira toda que já sabemos.

     O Edwaldo não bascula o vidro dianteiro (é o único vidro que tem), basculando apenas todo o quadro. Não vinha mais com o "arado", que é o engate para reboque na traseira. Também não tinha mais o "ar condicionado", que é a entrada de ar logo abaixo do quadro do vidro, e quebra um galho danado com um ventinho embaixo do painel.

    O modelo do Edwaldo é o último a usar o motor BF 161 de 6 cilindros e caixa de 3 marchas. Os 1975 2ª série eram com motor 2.3 litros OHC da Ford, o Ford Geórgia, mais famoso como "Vigorelli". Mas porque chamar o Forg Geórgia, 2.3 litros, OHC de Vigorelli ? Fácil: Quem gosta de motorzinho é dentista, e costureira também !... Brincadeira ! Mas num posso perder essa chance...

 

 

Fotos em Bonsucesso / MG, com os antigos proprietários

 Fotos da Reforma - É um link com muitas fotos. Tem praticamente toda a reforma documentada.


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