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Japão ! Terra do tomate...

       Tô Bão ! 

Poder ir eu não podia. Tudo que a gente diz querer ter, eu tinha. É isso ! Tinha tempo, tinha um dinheirinho prá gasolina, tinha a Faustina, tinha a familia me acompanhando, mas  me faltava uma espinhela trabalhando corretamente. E que a atentada da Nicanora, minha hérnia de disco, não me deixa esquecer dela. Mas não demora eu ganho essa dela, ela vai ver comigo. Só sei que a Rose me parecia querer muito ir, mesmo o Wetto e a Jana tendo nos chamado em cima da hora como sempre. "Estamos indo prá Carmópolis. Vão ? " É assim que eles programam um passeio. E não pude recusar, pois ela tá esperando o Zequinha Novato, e desejo de mulher prenha a gente não ignora. Com a nossa Zequinha e o Chico não tem nem conversa. É só chamar que estão topando.

Acomodados na Faustina fizemos uma viagem rápida. Rápida na velocidade da Faustina, que manteve todo o trajeto bem além dos 70 Km/h. Os atrasos ficaram por conta dos caminhões. Nunca vi a 381 com tanto caminhão. Nem a 262 chega no chulé daque movimento pesado. Tinha tanto movimento que animei "pular" o pedágio de Itatiauçu. Tem uma estradinha de lado, e antes dela deixar de ser paralela com a Fernão Dias, tem um topinho que Jeep e Rural pula molinho. Deixei um tanto de carro para trás naquele filão, e adorei a viagem de ida como deve ser. Paga somente com nossos impostos.

Mas a chegada sempre compensa, com a D. Leila nos esperando com um cafezão. Pão de queijo, pão de ló, um monte de quitanda, tudo da roça. Tinha até um bolo que a Janaína do Wetto já tinha feito, que eu impliquei que estava mofado e com uns caroços dentro. Na verdade era bolo finerérrimo, chique mesmo e cheio de treim bão e caro. Bolo tipo aqueles treim que o povo alinhado lá dos alto come. Eu é que tava fazendo hora com ela.

A Laura adorou passar a mão na cabeça das novilhas do Geraldinho, deu couve para as galinhas, e se divertia com qualquer bicho que via. Nada anormal, pois ela não é mesmo menina de apartamento. É criada "solta", e sabe que pauzinhos, pedrinhas e coités garantem muito mais o brinquedo que qualquer treim que gaste pilha.

Já a parte mais diferente dessa ida ao Japão foi nossa visita à uma horta de tomate. Horta abandonada. Deixa eu explicar: Horta eles chamam a roça de tomate. Eram ao menos 200 mil pés de tomate, carregados com tomates maduros, de vez, e verdinhos. Já o abandonada é porque o tomate não está dando preço, e se colher fica muito mais caro, prejuízo ainda maior. Então eles abandonam a horta, e quando vier arando a terra novamente, tomates e pés viram adubo. Nesse espaço de tempo, liberam para quem quiser pegar. Então fomos eu, Rose e Chico, mais o Wetto e o Paraguai. O Paraguai vizinho do Geraldinho, e é capítulo à parte, num dando prá contar nem um pouco que seja dele em poucas linhas. No final das contas pegamos pouco tomate. Uns 170 Kg no total, em 7 baldes de uns 20 Kg cada, mais um saco com uns 30 Kg. Prá nós levarmos para casa tocou uma pequena parte, de uns 80 Kg. Já cansei de fazer tomate seco, e mesmo distribuindo um tantão de tomate aos amigos, ainda vou ter que inventar molhos para conjelar e mais qualquer coisa que ajude a terminar com esses tomates intermináveis...

Até a próxima,

14/09/2010

       Walter Júnior - B. Hte. -

waltergjunior@uai.com.br  

walter.junior@ig.com.br

 

 

Brincadeiras no jardim,...

 

... e brincadeiras na horta.

 

Matei a saudade da Maria Aparecida, a Saveiro.

Trabalhei com ela mais de 3 meses, enquanto reformava a Kombi.

 

A 'panha' já começou !

 

 

 

A safra e a pionada !

 

 

Retrato de revista !

 

A Zequinha nunca tinha visto tanto tomate dentro da Faustina. Nem eu...

 

Prosa antes da volta. Rose, Janaína, D. Leila, Chico,...e as visitas.

 

Melão. É uma fruta diferente e bonita, com um nome conhecido.

 

A Zequinha não é menina de apartamento.

 

A carga principal, na chegada à Belorizonte.

 Tomate seco sendo feito e os já prontos. Um molho de tomate no fogão de lenha. Vale tudo para aproveitar a safra...