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Uma voltinha na Faustina

 

       Tô Bão ! 

Foi passeio rápido e repentino. Saímos domingo já tarde, quase às 11:00 da manhã. Não tinha muito sol, o que amenizava o calor e permitiria uma viagem mais agradável. O destino ? Esmeraldas, passando por Contagem, pelo centro histórico de Contagem das Abóboras.

Domingo em Esmeraldas, programa tranquilo. Nem parece que está só a 50 Km de distância da bagunça, da descofiança e da desqualidade de vida de uma grande metrópole como Belorizonte. Barraquinhas na praça da Matriz, almoço, bebidas e tira gosto por lá mesmo, e... leilão. Leilão de tudo, tudo caipira: Patos, marrecos, cabritas e bodes, galinhas garnizés e caipira, e até bezerros e vacas. Com direito a distribuição gratuita de sementes de milho e feijão. Nem sei porque, mas lembrei imediatamente do Gutty. Nem sei porque, einh ?!... Ele faria uma festança naquele meio. Ia arematar tudinho, e confesso que deu vontade de levar duas galinhas e um galinho garnizé prá casa, por R$ 15,00.

Ficamos um tempinho apreciando o leilão, mostrando os bichos para a Zequinha, passeando pela praça com o Chico junto, satisfeito. A falta de fome nos obrigou a tomar outro rumo, passeando mais na Faustina. Rumamos para São Jose da Varginha, com mais 40 Km, só que agora de terra em um estradão meio judiado pelas chuvas, que é a MG 060 naquele trecho. Há muito a Faustina não viajava por terra, desde o carnaval de 2007. Tinha até pegado terra, mas sempre em pequenos trechos.

Pastos verdes luminosos, com a braqueárea sastisfeita com tanta chuva. O ponto alto da estrada ? A travessia do Rio Paraopeba, em uma grande e comprida ponte. É um rião o Paraopeba, e já atravessamos ele em diversos pontos, mais de 6 no total. Conhecemos ele desde Belo Vale, e essa foi a travessia mais 'baixa' que fizemos nele. Ainda vamos conhecer ele novinho, lá pelos lados de Cristiano Otoni, já na Zona da Mata, leste de Minas. Ele é o segundo maior afluente do Rio São Francisco, sendo o primeiro o Rio das Velhas, que também já atravessamos em diversos pontos. Só que já conhecemos o Rio das Velhas novinho, pequeno, lá prá cima de São Bartolomeu, distrito de Ouro Preto. A Laura adorou o rio, e se num deu conta de dizer o nome todo, ao menos o "peba" ela não esqueceu.

Chegamos em São José da Varginha, pequena, tranquila. Cidade do jeito que gosto, esparramada sem concentração. O prédio mais alto é a torre da Igreja Matriz, e sinais e placas de trânsito é coisa completamente desnecessária. Isso tudo é requisito para uma cidade ser realmente boa. Ficamos pouco, já estavamos com fome, principalmente nossa Zequinha. São José, às quase 3 da tarde não tinha mais onde almoçar. A dúvida ficou em virar à direita para Pequi, ou para a esquerda, para Pará de Minas. Vamos para a esquerda, que Pará é maior e vai ter onde almoçar. Achamos um pesque e pague muito simpático, na beirada da estrada mesmo. Nunca comi tilápia sem espinho, e mesmo não gostando de peixe, achei bom. Bom almoço, divertido também, com os "vizinhos" mexendo com o Chico ou com a Laura, ou com os dois. São realmente duas atrações.

Voltamos em seguida prá casa, passando por Florestal, evitando ao máximo a BR 262. Estão duplicando lá. Serviço obrigatório para quem recebe nossos impostos, e tem por dever deixar nossas estradas decentes, sempre. Pagamos por isso ! Só que fazem um bonito serviço, com nosso dinheiro, e depois dão para alguém colocar um pedágio, cobrando da gente o uso do que é nosso. E tem gente que acha isso bonito, esse fato de ter que entrar numa fila e pagar prá usar o que é seu. Também, os governos tem nome bonito prá tudo, e para essa Operação Uirapurú, onde o povo entra com a rima, dão o nome de PPP-Parceria Público Privada. Lindo, né mesmo ? Lá na BR 262 Oeste, além das obras, domingo naquele horário é sempre péssimo, pela quantidade de carros e de bestas. Bestas dirigindo, entendeu, né ?

Chegamos em casa ainda claro, pois foram somente 205 Km de diversão. Com o horário de verão deu até tempo de aproveitar o restinho do domingo em casa, brincando terreiro afora, prática corriqueira para quem tem criança pequena alegrando a casa. Chegamos satisfeitos e renovados, que é como um passeio de Jeep ou Rural deixa a gente na volta.

Até a próxima,

22/01/2010

          Walter Júnior - B. Hte. -

waltergjunior@uai.com.br  

walter.junior@ig.com.br



Leilão em Esmeraladas.

Cabritos, galinhas e outros bichos. O martelo era batido em cima da carroceria do caminhão mesmo.

 

O Rio Paraopeba, cheio.

É um rio bonito, sendo que já o atravessamos em diversos pontos.

A sua passagem através da serra em Brumadinho é um espetáculo à parte. 

Desta vez a travessia foi no ponto mais baixo que conhecemos até hoje.



Os pastos verdinhos, verde luminoso. O Chico agora anda é na frente.
Ele sempre se confunde, e prefere viajar à trás, como sempre foi acostumado. Mas vai se adaptando bem.
 
Uma vista do estradão, entre Esmeraldas e São José da Varginha. É a típica vista que descansa a gente.